
Não só Pessoas Físicas estão aderindo ao PIX. Também Pessoas Jurídicas têm adotado o novo sistema de transferências bancárias instantâneas lançado no final de 2020 para seus pagamentos e recebimentos.
O PIX chama a atenção por permitir que qualquer tipo de transferência e de pagamento ocorra em qualquer dia, incluindo fins de semana e feriados, e em qualquer hora. Mas um dos principais atrativos do PIX para empresas é a possibilidade de redução de custos bancários – o que, em tempos de recuperação econômica decorrente da pandemia do coronavírus, é uma medida mais do que necessária.
A seguir, apresentamos informações que ajudam sua empresa a entender o PIX.
Custos bancários
Todas as empresas podem aderir ao PIX, criando o cadastro no aplicativo bancário (mesmo processo das Pessoas Físicas), desde que possuam uma conta bancária (conta corrente, poupança ou conta digital) em uma das instituições financeiras que participam da iniciativa (a lista está no site do Banco Central).
As operações com PIX para Pessoas Físicas são gratuitas, mas as instituições financeiras estão liberadas pelo Banco Central para tarifar as empresas. No entanto, a tendência é que os custos do PIX para Pessoas Jurídicas sejam menores na comparação com outros meios de pagamento e operações como boleto bancário, o TED, o DOC e as transferências entre contas de uma mesma instituição e os cartões de pagamento.
Para adotar o novo meio de pagamento e recebimento, a dica é primeiramente avaliar as condições e preços do serviço na instituição financeira (banco, cooperativa de crédito, fintech…) com a qual trabalha. Será possível encontrar oferta de PIX gratuito para empresas, mas inserido numa cesta de serviços que poderá ser atraente ou não para o caixa da empresa.
Impacto nos preços de produtos e serviços
A tendência é que o PIX se torne cada vez mais popular e utilizado pelos brasileiros. Por isso, a pergunta “Aceita PIX?” deverá ser ouvida com frequência nos estabelecimentos comerciais. Neste caso, pode-se trabalhar tanto com a chave da empresa (CNPJ, e-mail, telefone celular ou uma chave aleatória) quanto com o QR Code gerado pelo aplicativo da instituição financeira – que tende a facilitar a negociação pela praticidade.
Além disso, as empresas que passarem a usar o PIX como meio de pagamento, diante da redução de custos bancários, poderão ganhar competitividade oferecendo seus produtos e serviços a preços menores em comparação com a concorrência.
Ou seja, receber o pagamento no PIX e não no cartão de débito, por exemplo, elimina custos e pode tornar a oferta mais atrativa (e até mais lucrativa).
Pagamentos da empresa e impostos com PIX
A empresa poderá adotar o PIX para pagar seus funcionários e fornecedores. Para isso, é importante estimular o cadastro de chaves, destacando as vantagens da operação, especialmente a instantaneidade e os custos menores. Com os fornecedores pode até motivar negociações mais flexíveis, com descontos e prazos de pagamento mais amigáveis.
Em relação ao uso do PIX para o pagamento de impostos federais, o Banco do Brasil passou a incorporar o método de pagamento ao serviço de arrecadação que presta ao governo, sob a gestão da Secretaria Especial da Receita Federal.
Nesta primeira fase, o PIX estará disponível apenas para as empresas obrigadas a entregar a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb). Um QR Code passou a ser inserido no Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) para permitir o pagamento facilitado com o PIX.
A previsão é que ao longo de 2021, a Receita Federal disponibilize o pagamento com PIX em todos os documentos de arrecadação.
Tire suas dúvidas sobre PIX
O Banco Central mantém uma página com as principais dúvidas sobre o PIX. Acesse o link.
Conteúdo produzido com informações da Agência Brasil e do Banco Central