Dos mais de 6 milhões de Microempreendedores Individuais (MEI) registrados no Brasil em 2017, quase metade opera o negócio na própria residência. É o que aponta levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Para o especialista em empreendedorismo do Sebrae, Ênio Pinto, em entrevista para a Agência Brasil, a falta de oportunidades no mercado de trabalho tem aumentado o número de pequenos negócios em residências nos últimos anos. “Nós temos 13 milhões de desempregados que não conseguem ingressar na sociedade produtiva como empregado, colaborador, funcionário”, diz. “Você não tem emprego, mas tem muito trabalho à frente de pequenos empreendimentos, então, com certeza, há uma expansão desse perfil de negócio”, avalia o especialista.
Ênio Pinto destaca que os investimentos para adequação do negócio em casa não devem pesar muito no orçamento inicial. “Não vale a pena investir muito porque quando você começa a operar dentro de casa, logo vai chegar o momento em que o negócio vai exigir que você saia”, apontou. Ele explica que, com uma maior profissionalização e com o crescimento do negócio, o espaço físico compartilhado pode limitar sua expansão.
O especialista do Sebrae alerta também que é preciso ter cuidado para não misturar as contas da empresa com as despesas pessoais. “E na hora que você mistura as contas da sua casa com as contas do negócio você começa a ter dificuldade de tomar decisão gerencial, não sabe quais são os reais números do empreendimento e fica com dificuldade de fazer análise e tomar decisões”, conclui.
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