O que fazer em 2021 depois de um ano desafiador como 2020? Para 63% de pequenos empreendedores ouvidos pelo Sebrae, o ano novo será de investimentos no negócio.
Feita em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, a pesquisa entrevistou 6.138 donos de pequenos negócios de todos os estados e Distrito Federal entre os dias 20 e 24 de novembro.
De acordo com a pesquisa, os empreendedores pretendem investir em divulgação (13%), modernização de produtos e processos (13%), ampliação da capacidade produtiva e atendimento (9%), ampliação do mix de produtos e serviços (9%), capacitação própria (6%), reforma do estabelecimento (6%) e capacitação dos funcionários (2%). Além disso, 5% disseram querer fazer outros investimentos.
Enquanto a maioria pretende investir, 27% dos entrevistados disseram não ter condições de investir em 2021 e 10% preferem guardar dinheiro para emergências.
Inovação, crédito e dívidas
A pesquisa do Sebrae e Fundação Getúlio Vargas mostrou também o momento dos donos de micro e pequenas empresas sobre inovação, crédito e dívidas.
Inovação
A partir da crise desencadeada pela pandemia do coronavírus, 43% dos entrevistados optou por inovar e lançaram ou começaram a vender algum novo produto ou serviço.
A internet teve papel importante no ano dos empreendedores com 70% afirmando que estão fazendo negócios online. Neste cenário, o WhatsApp foi a plataforma digital mais usada pelos entrevistados (84%), seguido pelo Instagram (54%), Facebook (51%), site próprio (23%) e aplicativos de delivery (7%).
Crédito e dívidas
De acordo com a pesquisa, 52% das micro e pequenas empresas recorreram a empréstimos em 2020, sendo que 34% tiveram o pedido aprovado.
A maioria dos entrevistados afirmou que tem dívidas em aberto e estão com o pagamento em dia (37%). Já 31% afirmaram ter dívidas, mas em atraso, enquanto 32% não possuem dívidas.
