A pandemia mexeu com a rotina das empresas e conforme avança a vacinação contra a Covid-19, pesquisas apontam que algumas mudanças vieram para ficar. A adoção permanente do trabalho híbrido é uma delas.
Uma pesquisa do Great Place to Work (GPTW), divulgada pelo Valor Econômico, revela que há uma disposição das empresas pelo modelo em que parte da equipe trabalho de modo presencial, na sede da empresa, e outra parte atua à distância, em esquema de home office.
Foram entrevistadas 2.008 pessoas e 30,2% disseram que as empresas em que trabalham adotaram uma nova rotina de trabalho. Desse total, 77% optaram pelo modelo híbrido, já de olho num cenário pós-pandemia.
Ainda de acordo com a pesquisa, 46,8% dos entrevistados trabalham no modelo híbrido. Outros 37,1% estão totalmente remotos, e o restante, somente no presencial.
O desejo dos funcionários
Conforme a pesquisa 64,7% dos entrevistados disseram que preferem o modelo de trabalho híbrido. Apenas 16,4% consideram atuar somente em home office, enquanto que 11,3% revelaram preferir trabalhar totalmente no modo presencial.
O GTW destaca ainda que a pesquisa identificou que há por parte das empresas um interesse ou sensibilidade de ouvir o que pensa o funcionário para tomar a decisão quanto à rotina de trabalho. Nesse contexto, 63% disseram que foram consultados pelos empregadores em relação ao retorno presencial e, a partir disso, alinhar estratégias de gestão de pessoas e mudanças na rotina.
Dores de cabeça na gestão de pessoas
O cenário de mudanças na rotina de trabalho reforça a necessidade de controle por parte do departamento de Recursos Humanos para evitar dores de cabeça na gestão de pessoas. O controle de horário de quem trabalho em home office, por exemplo, é essencial.
Mas não é só isso. A gestão de pessoas merece cada vez mais atenção das empresas e por isso precisa do suporte do contador para ajudar a resolver e até prevenir situações que venham a gerar prejuízo ao empregador.
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